Tradição do Kriya Yoga na família Lahiri Mahashay
Tradição Lahiri
O autêntico Kriya Yoga
Todos os programas de iniciação e retiros são realizados no santuário da família Lahiri, ‘Satyalok’, em Varanasi. Estes eventos são realizados 3 vezes por ano, em janeiro, julho e outubro. A programação dos eventos é atualizada regularmente na página do Programa deste site.
Apesar de todas as grandes reinvindicações de outros, ninguém está provavelmente tão autorizado como Shibendu Lahiri, 63 anos, o bisneto do famoso pai de família, o Yogi Lahiri Mahasay (1828-1895), para difundir os autênticos ensinamentos e técnicas do Kriya Yoga no mundo actual.
Ainda assim, ele diz em profunda humildade que os sábios não envergam qualquer autoridade e aqueles com autoridade não são sábios! As organizações exercem autoridade, mas podem comprometer a autenticidade. A mobilização pode criar uma máfia, mas o mais sagrado pode continuar intocado. O cultismo não tem lugar em matérias profundamente espirituais.
Lahiri Mahasay (nome completo: Shyama Charan Lahiri) tornou-se conhecido mundialmente pelos que procuram a verdade através do famoso livro de Paramahamsa Yogananda "Autobiografia de um Yogi", o qual foi traduzido em muitos idiomas.
Shibendu Lahiri teve a distinção de receber o original processo do Kriya através da antiga tradição Rishi da Índia, isto é, de pai para filho - geração após geração. Então o método foi passando, através do conhecimento e dos genes, desde Shyama Charan para Tinkori, para Satya Charan e deste para Shibendu que foi iniciado em 1960 pelo seu pai, o falecido Satya Charan no templo familiar "Satyalok" D22/3, Chosatti Ghat, Varanasi - 221 001 (Índia)
Kriya Yoga : Kriya significa acção e Yoga integração. Kriya Yoga enfatiza a integração da consciência separativa (gerada pelo continuo movimento dos pensamentos) com um estado desperto (fora da dimensão gerada pela constante maquinação da mente) através de acções de percepção e não através de actividades de conceptualização.
Kriya descondiciona e liberta o buscador do seu karma passado. Transforma fundamentalmente o grosseiro ego-centro do buscador numa subtil unicidade individual que também inclui universalidade. Traz harmonia com a totalidade da vida penetrando a ingorância dos caminhos do "self". É uma combinação única de Hatha-Raja-Laya Yoga. Coloca o buscador num estado natural, no qual o seu corpo recebe instruções apenas das glândulas e Chakras. O pensamento não interfere como interlocutor que provoca problemas psico-somáticos e persecuções. Kriya Yoga não conta estórias, não induz milagres para manter os buscadores entertidos em pobres e paralizantes consolações. Organizações que promovem suposições e ficções desviaram-se do caminho da verdade. Kriya Yoga encoraja os buscadores a investigar se o experimentador e a experiência podem tornar-se um movimento unitário sem nenhuma dicotomia.
Tal como os seus antepassados, Shibendu Lahiri é também um pai de família e passou por todos os aspectos do ser humano, de forma a que a jornada espiritual não pareça demasiado íngreme para os buscadores. Ele recebeu educação universitária e sustentou a sua família sem dificuldades, através de trabalhos remunerados. As suas duas filhas e seus respectivos maridos são médicos especializados e o seu único filho, também casado, é um engenheiro especializado.
Desde 14 de Janeiro de 1988, Shibendu está servindo o Kriya Yoga a tempo inteiro. Ano sim, ano não, ele viaja pelo mundo a convite de devotos e discípulos.
Países em que esteve: EUA (incluindo Havai e Porto Rico), Canadá, Austrália, Espanha, Portugal, Itália, França, Suiça, Áustria, Alemanha, Suécia, Holanda, Inglaterra e claro, vários zonas do seu país.
Shibendu Lahiri não tem organização, instituição, seita ou culto. Ele não tem ambição de influênciar ninguém. Apenas convida os buscadores a partilhar o conhecimento que prosperou geração após geração, na dinastia Lahiri através do processo de Kriya. A sua missão é ensinar a profunda espiritualidade indiana, tal como os seus antepassados. O seu objectivo é que os seres humanos vivam em paz e amizade, sem dor, agonia ou rancor, sem esta cultura monstruosa de matar e ser morto em nome de uma bandeira fragmentada ou de uma obscura ideia fanática.